Você sabe mensurar o quanto sua empresa está protegida e qual o nível de Governança de TI? A primeira vista pode não ser uma pergunta tão simples de responder diretamente, exige uma análise. Mas a realidade é que a maioria dos líderes globais hoje sabem que a falta de habilidades das equipes em lidar com incidentes coloca as empresas em risco.
Para se ter uma ideia do quanto ainda falta Governança de TI, uma pesquisa recente mostrou que 90% dos líderes organizacionais afirmam ter sofrido uma violação que pode ser atribuída parcialmente à falta de habilidades cibernéticas de suas equipes.
Um dado bastante impactante mostra a dificuldade em se encontrar qualificação para a Governança de TI. Estima-se que 4 milhões de profissionais são necessários para preencher a crescente lacuna de força de trabalho em segurança cibernética.
E como já falamos por aqui, os problemas gerados por essas violações têm impactos substanciais nas companhias, com repercussões que passam pelo setor financeiro e chegam até aos valores reputacionais de uma marca.
A grande dúvida que temos recebido de líderes organizacionais é realmente sobre como ampliar a Governança de TI em suas empresas. Por isso, criamos esse texto para falar sobre como as ações de SRE garantem a maturidade e a segurança dos sistemas, trabalhando em estreita colaboração com o time de segurança da informação e a implantação de processos como o setup de um NOC, SOC e SNOC.
Sabemos que alguns podem considerar um tema mais complexo, mas a ideia é trazer luz sobre como ter Governança de TI, na prática, é contar com ações de Site Reliability Engineering. Isso significa possuir um setor que, apesar do nome, não é apenas responsável por reabilitar o sistema, mas também por manter a infraestrutura tecnológica da empresa em operação contínua.
A ausência dessa equipe traz riscos significativos na segregação de acessos e um aumento considerável quando olhamos para a vulnerabilidade a ataques cibernéticos. Além disso, com o sistema mais frágil e a operação menos eficiente, a recuperação pode ser lenta e complexa em caso de falhas significativas, levando a uma operação menos eficiente e maior prejuízo.
Outro fator crucial é que a falta de práticas adequadas de monitoramento pode causar um desempenho inconsistente dos sistemas, o que afeta negativamente a experiência dos usuários.
Para evitar essas dores, vem a necessidade de contar com profissionais especializados em infraestrutura, gestão de custos, gestão de ambientes e monitoramento. É dessa forma, com uma visão abrangente de todos os ambientes da organização, que o time de SRE garante a confiabilidade e eficiência dos sistemas em todas as áreas.
Essas equipes também são especializadas em Governança na nuvem utilizando IAC (Infrastructure as Code). Isso significa utilizar scripts e códigos para gerenciar e provisionar recursos de TI, com controle de acesso, automatização de conformidade, auditoria e rastreamento e ainda gerenciamento de custos.
Quais os desafios para a construção deste processo?
Realmente essa é uma dúvida que temos recebido de muitos players do mercado. O que podemos dizer é que os desafios são significativos e vão desde a mudança de cultura dentro da empresa até a integração de ferramentas.
Sim, contar com Governança de TI e a formação de uma equipe de SRE exige mudanças significativas dentro da cultura das empresas, já que as equipes de desenvolvimento e operações precisam colaborar estreitamente e compartilhar responsabilidades pela confiabilidade dos sistemas.
Quando falamos em ferramentas, é importante destacar que para garantir a eficiência, automação e monitoramento dos sistemas, diversas ferramentas são utilizadas e o desafio está na implementação. Essas ferramentas são de monitoramento, automação e gerenciamento de incidentes, o que pode tornar a implementação complexa e algumas vezes demorada. Assegurar que todas essas ferramentas funcionem bem juntas e se integrem aos sistemas existentes pode ser outro obstáculo técnico significativo.
Podemos considerar ainda a questão da automação, os desafios na construção de medidas e monitoramento contínuo dos sistemas, estabelecendo métricas apropriadas, e coleta analítica de dados para melhorar a confiabilidade do sistema.
Sim, a Governança de TI exige um monitoramento e esforço contínuo e especializado, uma boa equipe de SOC será fundamental. Mas claro que nem tudo são ônus. Com os desafios superados, os benefícios são claros e ficam até visíveis, o que demonstra a confiabilidade das ações. Confira alguns dos benefícios:
- Colaboração melhorada entre equipes de desenvolvedores e operação
- Experiência do cliente aprimorada
- Planejamento de operações aprimorado
- Flexibilidade e capacidade de se adaptar a novas tecnologias
- Alta escalabilidade
- Resiliência
- Velocidade em resposta em caso de incidentes
- Continuidade do negócio
- Entre outros
Com tantos benefícios, é inegável que a Governança de TI está diretamente ligada às ações e práticas propostas. É por isso que cada vez mais falamos que grandes players e tomadores de decisão têm o dever de avaliar cuidadosamente como fazer essa integração em suas estratégias de TI para alcançar o máximo de benefícios.
Se você tem dificuldades em termos de Governança de TI, ou gostaria de conhecer mais sobre a terceirização de equipes de SRE ou SOC em seu negócio, conte com nosso time especializado aqui na Ivy. Temos a capacidade de auxiliar empresas e negócios de diversos tamanhos a maximizar os benefícios da flexibilidade e agilidade proporcionadas pelas plataformas multi-Cloud.
Além disso, trabalhamos estrategicamente para fortalecer e expandir resultados em nossos clientes, garantindo que suas operações estejam alinhadas com as melhores práticas do mercado e com seus objetivos de negócio.
Entenda mais sobre nossa atuação e como podemos auxiliar acessando esse link. Também ficamos à disposição se quiser mandar uma mensagem em nossas redes sociais. Vamos bater um papo mais profundo sobre o tema e até mesmo fazer uma breve mentoria para compreender o momento de sua empresa e como podemos ajudar!