Aqui na Ivy falamos constantemente sobre como vivemos uma era de revolução e o quanto a IA tem transformado o mercado, remodelando o ambiente empresarial e a eficiência das empresas. Mas sempre acho interessante trazer números que ilustram essa evolução.
Em minhas leituras recentes me deparei com um relatório da Bain & Company projetando o crescimento do mercado de IA em até 55% ao ano até 2027, com uma movimentação estimada entre US$ 780 bilhões e US$ 990 bilhões. Números realmente altos e que confirmam a escalada desse fenômeno que se tornou a procura pela implementação da IA.
Não há dúvida de que a IA mudou os negócios em diversas camadas, criando demandas que exigem uma nova postura das empresas em relação a estratégias, tecnologia e qualificação da equipe.
Para entender esse crescimento, é fundamental analisar as áreas que mais impulsionam o mercado de IA. Modelos de linguagem mais compactos, expansão de data centers, IA corporativa e IA soberana são as principais frentes que projetam a IA como uma tecnologia essencial para as empresas. A importância dessas tecnologias é evidente, mas os desafios também não são poucos. Os dados indicam que o setor de data centers precisará acompanhar um aumento de cargas de trabalho entre 25% e 35% ao ano, exigindo uma infraestrutura significativamente mais robusta e sofisticada.
Além disso, a demanda crescente por componentes específicos como GPUs, essenciais para rodar a IA em escala, já está pressionando a cadeia de suprimentos. De acordo com a Bain & Company, a demanda por esses chips pode subir até 30% até 2026, o que, somado às tensões geopolíticas, pode resultar em uma nova crise de semicondutores, semelhante à observada na pandemia. Empresas que dependem de tecnologia precisam estar preparadas para enfrentar possíveis gargalos e evitar interrupções em suas operações.
Outro ponto que considero crucial é o movimento crescente por uma “IA soberana”, no qual governos investem em inteligência artificial desenvolvida com dados locais e protegida por políticas rígidas de privacidade e segurança. Países como Canadá, França e Índia estão adotando a IA soberana para fortalecer suas infraestruturas digitais e assegurar a proteção dos dados nacionais.
Esse movimento traz desafios adicionais para as empresas de tecnologia, que precisarão adaptar seus modelos de negócio para competir em um mercado global fragmentado, onde cada nação busca fortalecer suas operações locais e proteger sua autonomia digital.
Estabelecer uma IA soberana requer investimentos pesados em infraestrutura e segurança, além de conhecimento especializado. Mas eu gosto sempre de utilizar a palavra OPORTUNIDADE quando falo desses avanços. E esse cenário que tem se apresentado oferece oportunidades interessantes para empresas de tecnologia que tenham capacidade para atender a demandas nacionais específicas e construir modelos de IA localizados, o que proporciona uma vantagem estratégica em mercados que valorizam a proteção de dados.
Não podemos ignorar também o impacto positivo da IA generativa, especialmente na engenharia de software. Quando implementada de forma abrangente, a IA generativa pode reduzir o tempo de desenvolvimento em até 30%, mas a maioria das empresas ainda não aproveita essa tecnologia em sua totalidade.
A eficiência prometida pela IA depende de uma adoção que vá além da simples introdução de assistentes de codificação; ela exige uma integração completa com as operações de desenvolvimento, desde a concepção do produto até a gestão do código e o controle de qualidade.
E é aqui que enxergo um dos maiores gargalos do processo. A velocidade com que o mercado de tecnologia está evoluindo exige uma equipe de TI experiente, capaz de se adaptar rapidamente e integrar novas tecnologias com agilidade e precisão. Equipes maduras, que combinam conhecimento técnico avançado com uma visão estratégica do negócio, são capazes de transformar a inovação em vantagem competitiva.
No entanto, sabemos que encontrar e manter profissionais qualificados em um mercado tão competitivo é um dos grandes desafios das empresas hoje. A escassez de mão de obra especializada, especialmente em áreas como data centers e engenharia de IA, muitas vezes impede que as organizações cresçam na velocidade desejada. É aqui que o outsourcing de TI se apresenta como uma solução viável e eficaz.
O outsourcing de TI permite que as empresas superem a escassez de talentos e acessem rapidamente uma gama de profissionais qualificados em áreas específicas. Através de parcerias estratégicas com fornecedores de tecnologia, as empresas podem manter suas operações de TI funcionando de forma eficiente e focar no que realmente importa para o crescimento do negócio.
Nesse ponto, tenho orgulho de citar o time da Ivy e o quanto temos auxiliado nossos parceiros a se desenvolverem nesse sentido, cuidando de parques tecnológicos e ampliando a cultura de inovação. Temos o privilégio de sermos homologados para a contratação de talentos em mais de 150 países, o que nos permite atender a uma ampla variedade de necessidades e demandas globais, sempre com o compromisso de excelência e eficiência. Deixo aqui um link para quem quiser conversar com os especialistas da Ivy e compreender nossa atuação na área.
Voltando ao tema, o que posso dizer observando de perto nos diversos encontros e eventos que estamos acompanhando é que estamos entrando em uma fase decisiva, na qual a Inteligência Artificial deixa de ser uma simples tendência para se tornar uma necessidade para o futuro das empresas.
Aqueles que adotarem uma postura proativa, com uma equipe de TI madura e o apoio de parceiros estratégicos, terão uma vantagem significativa com relação à concorrênca. É o momento de reconhecer o valor da tecnologia e da inovação para se manter competitivo e preparado para as oportunidades – e os desafios – que virão.
