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Today: 30 de June de 2025
28 de August de 2024
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Pentest ou scan de vulnerabilidades – qual a diferença entre os dois?

A preocupação das empresas com a cibersegurança cresce na mesma proporção que os ataques? Essa é uma pergunta bastante relevante se pensarmos nos inúmeros ataques e vazamentos de dados recentes, que expõem a vulnerabilidade das companhias e, ao mesmo tempo, destacam a habilidade cada vez maior dos fraudadores em conseguir o que querem.

Para ilustrar o tamanho do problema que estamos enfrentando, vivemos há poucos dia s aquele que tem sido chamado como “o maior vazamento de dados da história”. Quem acompanhou as notícias na imprensa viu que apenas um hacker compartilhou um arquivo no qual expôs 9,9 bilhões de senhas.

Isso, obviamente, gera uma grande preocupação já que é fácil para os bots realizarem ataques de força bruta de tentativa e acerto para acessar bancos de dados utilizando essas senhas. Mas aí retorno à pergunta do início desse artigo: a preocupação das empresas está crescendo?

Bom, segundo o MIT, os gastos com cyber devem atingir US$ 215 bilhões neste ano. Já a Gartner, que é líder mundial em pesquisas e aconselhamento a empresas, prevê prevê crescimento de 14% nos gastos globais com segurança e gerenciamento de riscos. Ou seja, pelos dados acima, acredito que podemos dizer: SIM, as empresas estão se preocupando na mesma medida em que os ataques têm crescido. A dúvida que surge é: será que as escolhas têm sido corretas?

Temos observado muita dúvida, por exemplo, entre as diferenças sobre Scan de Vulnerabilidades e Pentest. Qual seria a melhor escolha e qual prepara melhor os negócios para os ataques? Trouxe o tema para cá, e também discutimos bastante sobre ele no recorte do podcast que lançamos ontem e você pode conferir neste link.

Qual a diferença entre Scan Vulnerabilidade e Pentest?

De fato pode ser duvidoso quando falamos desses dois métodos, mas a realidade é que as diferenças são bem perceptíveis. Enquanto o Scan Vulnerabilidade tem como objetivo encontrar possíveis vulnerabilidades exclusivamente sistêmicas (versões, erros de configuração, falhas de input, etc), o Pentest vai mais profundamente no caso, tentando explorá-las levando em consideração a regra de negócio e a lógica estrutural.

Um scan de vulnerabilidades é como um check-up médico de rotina. Ele identifica sinais visíveis de problemas e fornece um diagnóstico inicial, apontando áreas que precisam de atenção. É eficaz para detectar problemas comuns e previsíveis, mas pode não descobrir todas as condições subjacentes.

Já o pentest é como uma avaliação realizada manualmente por um especialista. Ele vai além da superfície, investigando profundamente, tentando encontrar condições de saúde específicas, levando em consideração todo o histórico familiar e estilo de vida do paciente, conseguindo formular recomendações personalizadas, o que não seria possível em um check-up comum.

O Pentest é uma análise mais profunda que o Scan, não se limitando a identificar as possíveis lacunas no ambiente. Nesse caso, os profissionais utilizam técnicas que simulam um ataque hacker no ambiente, explorando diversos pontos como hardwares, softwares, as redes, os colaboradores, enfim, todos os pontos passíveis de conter vulnerabilidades.

Assim, é possível identificar as possíveis falhas, mas também dimensionar o que um ataque significaria para a empresa e apontar melhorias e otimização de resultados.

Até por isso, realizar esse tipo de teste precisa de uma preparação, o que envolve ter uma equipe preparada para agir imediatamente após a descoberta de uma vulnerabilidade crítica, desenvolver planos de ação que priorizem a correção dos problemas, provisionar orçamento e recursos para isso, etc. Nosso COO, Luís Padilha, escreveu um artigo sobre como se preparar para um Pentest. Para ler o conteúdo, basta acessar este link.

Vale destacar também que uma coisa não elimina a outra, ambas as abordagens são de extrema importância, porém visando objetivos e cadências de análise diferentes (ex: scan mensal e pentest anual). Eles se complementam, oferecendo uma abordagem mais robusta à segurança cibernética. Juntos, esses processos proporcionam uma proteção mais abrangente e eficaz para as organizações.

Pentest exige Ética

Um Pentest exige uma equipe com expertise para encontrar vulnerabilidades, mas também saber como corrigi-las – além orientar todo o processo. O processo também precisa de Ética e Permissão Legal para a condução de todos os testes.

Isso porque o Pentest simula uma invasão à procura de vulnerabilidades, assim como fazem os cibercriminosos. Esse tipo de análise necessita ser realizada por uma empresa que estabelece um código de conduta e garanta a confidencialidade do processo para não prejudicar os negócios.

Uma empresa especializada no tema, como a Ivy, conta com políticas que protegem nossos clientes e parceiros e garantem a privacidade dos dados. Importante também ressaltar que o time da Ivy é capaz de analisar as necessidades e os desafios individuais de segurança cibernética de forma humanizada e criativa, atendendo todas as dores dos nossos clientes e parceiros.

Costumamos dizer que o Pentest vai bem além de um processo automatizado, por isso, é importante contar com as melhores ferramentas e profissionais para identificar os alvos e vulnerabilidades que podem gerar riscos e prejuízos. As análises e testes dos ambientes precisam ser contínuos.

Aqui na Ivy, temos a expertise e total capacidade de identificar e neutralizar os caminhos expostos para um ataque hacker. Se quiser conhecer mais sobre nossas metodologias e como auxiliamos empresas a identificar as vulnerabilidades e se proteger, fale com nossos especialistas.

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