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Today: 23 de dezembro de 2025
27 de outubro de 2025
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A infraestrutura digital da sua empresa está mais vulnerável do que parece.

A falha global na AWS expôs a fragilidade dos negócios.

No início desta semana, uma falha crítica na Amazon Web Services (AWS) derrubou parte significativa da internet global. Plataformas bancárias, e-commerces, sistemas corporativos e até órgãos públicos ficaram fora do ar.

Em poucas horas, o mundo percebeu que a dependência de uma única infraestrutura digital é mais perigosa do que conveniente.

Uma falsa sensação de segurança da nuvem global:

A AWS hospeda uma fatia substancial da internet. Quando um de seus datacenters  nos EUA apresentou instabilidade e uma falha nos sistemas de automação, fez com que sistemas simplesmente desaparecessem do ar.

O impacto foi global, e o mais alarmante é que o evento não foi causado por um ataque cibernético, mas por uma falha operacional.

Isso expõe que a fragilidade da infraestrutura digital moderna não está apenas em ameaças externas, mas também em falhas internas de governança, resiliência e segurança.

Quando a dependência se torna vulnerabilidade

Nos últimos anos, empresas de todos os portes migraram para a nuvem. A promessa era de alta disponibilidade, escalabilidade e redução de custos.

Mas, na prática, a centralização da infraestrutura global em poucos provedores criou um novo tipo de vulnerabilidade, o colapso em cadeia.

Quando uma dessas estruturas falha, negócios param, dados ficam inacessíveis e a reputação digital é colocada em risco. 

Casos como este reforçam que concentrar workloads em um único provedor, sem planos de contingência multirregionais ou estratégias multicloud, amplia de forma crítica o risco operacional.

A questão agora é: quantas organizações estão preparadas para continuar operando quando o pilar da nuvem sede?

Falha técnica ou falha de estratégia?

Grande parte das empresas adotam serviços em cloud sem aplicar as práticas mínimas de segurança, observabilidade e resiliência.

A ausência de redundância, monitoramento contínuo e testes de contingência revela uma maturidade digital superficial, um modelo dependente, centralizado e vulnerável a interrupções.

O episódio deixa claro que resiliência digital é uma questão estratégica, não apenas técnica. Não é só uma configuração de infraestrutura, mas de uma decisão de negócio sobre continuidade e confiança

Segurança digital é comportamento organizacional

A resposta para eventos como esse não é abandonar a nuvem, mas evoluir a forma como operamos dentro dela. Isso significa elevar o nível de segurança, governança e continuidade operacional, tratando a proteção como parte nativa da arquitetura de negócio.

É exatamente nisso que atuamos na Ivy Sec, frente de cibersegurança da Ivy Group S/A , dedicada a prevenir, monitorar e responder a falhas que ameaçam operações digitais críticas.

Com práticas como Pentest Contínuo, gestão de vulnerabilidades, frameworks OWASP e Zero Trust, construimos uma cultura de segurança viva, capaz de antecipar riscos e manter as operações ativas mesmo diante de incidentes severos.

Além disso, com o DevSecureHub, oferecemos acompanhamento permanente e integração entre times de desenvolvimento e segurança, permitindo a mitigação de riscos em tempo real, superando o modelo pontual de pentests tradicionais.

Cada minuto de indisponibilidade representa perda de receita, confiança e reputação.

A falha que ocorreu é um lembrete de que nenhuma empresa está isolada, a segurança digital é interdependente, e ignorar isso é aceitar o risco de ser a próxima a parar.

O futuro é de quem sabe operar com segurança e autonomia.

E em um mundo onde a nuvem pode “cair”, a verdadeira vantagem competitiva está em quem sabe continuar operando quando isso acontece.

No Grupo Ivy, ajudamos organizações a construirem estruturas digitais resilientes, seguras e autônomas, prontas para operar com confiança em qualquer cenário.

Fale com nossos especialistas em segurança e descubra como proteger o ativo mais estratégico do seu negócio: a continuidade.

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