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Today: 11 de July de 2025
3 de April de 2025
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Pesquisa: Apenas metade das empresas brasileiras iniciaram a implementação de IA

Começo esse texto trazendo um dado que acredito que todos já imaginavam. Em uma pesquisa recente, todas as empresas entrevistadas no Brasil dizem ter uma estratégia de Inteligência Artificial Generativa. Todas. Contudo, a mesma pesquisa traz algo bastante revelador: apenas metade das empresas já iniciou de fato a implementação dessas tecnologias.

Esse dado, apresentado pela pesquisa Enterprise Cloud Index da Nutanix, revela mais do que um hiato estatístico. Ele expõe um vácuo entre o discurso da inovação e a prática da transformação digital.

O Brasil já se destaca em temas como conteinerização e aplicações nativas em nuvem, mas quando se trata de GenAI, patinamos. E não por falta de ambição. Ao contrário: 78% dos líderes brasileiros acreditam que terão retorno financeiro com IA nos próximos três anos, acima da média das Américas. O problema é que 98% deles reconhecem obstáculos significativos para escalar seus projetos.

Estratégia não é execução

Ter uma “estratégia de IA” virou quase um item obrigatório nas reuniões de planejamento e nas apresentações para investidores. Mas estratégia, sem execução, é só retórica bem-intencionada. E o que vemos no Brasil é justamente isso: uma crença generalizada no potencial da IA, mas uma profunda dificuldade em operacionalizá-la de forma segura, governada e escalável.

Os motivos não são triviais. De acordo com o estudo:

  • 55% das empresas brasileiras têm como principal preocupação a segurança e privacidade de dados usados em modelos de linguagem (LLMs);
  • 31% apontam a complexidade e a falta de experiência como barreiras para construir ambientes de IA robustos;
  • 70% afirmam que sua infraestrutura atual é inadequada para escalar projetos de GenAI do desenvolvimento à produção.

Ou seja, não basta querer fazer IA. É preciso construir as bases certas para isso acontecer. E nesse ponto, poucas empresas estão realmente preparadas.

A promessa da IA exige estrutura, responsabilidade — e capacidade para enfrentar desafios reais

É importante reconhecer: a implementação da IA vem acompanhada de obstáculos estruturais profundos, que vão além da escolha da tecnologia. Estamos falando de desafios como:

  • Integração com legados complexos;
  • Falta de profissionais capacitados para operar IA em escala;
  • Dificuldade de mensurar ROI em tempo hábil;
  • Desalinhamento entre times técnicos e áreas de negócio;
  • E, claro, pressões regulatórias crescentes e necessidade de compliance contínuo.

A IA Generativa não é mais um projeto de inovação, daqueles que se colocam na última página do planejamento estratégico. Ela já está moldando decisões, processos e expectativas de mercado. A prova disso é que 94% dos líderes acreditam que a GenAI já alterou as prioridades internas de suas organizações.

Essa mudança de prioridade, no entanto, não tem sido acompanhada de uma mudança equivalente em governança, segurança e infraestrutura. Em outras palavras: as empresas estão prometendo muito com IA, mas entregando pouco. Isso de forma desestruturada e, em alguns casos, até arriscada.

IA só se sustenta com governança real

A tecnologia já existe. Os modelos estão disponíveis. Os casos de uso são conhecidos. Então o que falta para que todas as empresas comecem a implementação e finalmente desfrutem dos benefícios da IA? O que falta é capacidade de gestão.

Sem processos bem definidos, métricas claras e arquitetura tecnológica adequada, a IA vira um experimento caro e inseguro, não uma ferramenta estratégica.

Mas sim, existem algumas formas de enfrentar esse gargalo. Uma plataforma como a GeniAll, por exemplo, desenvolvida para destravar o potencial da inteligência artificial dentro das empresas — com estrutura, segurança e governança desde o início do projeto – é uma solução viável para quem sofre com os desafios da implementação.

A GeniAll atua em quatro frentes essenciais:

  1. Assessment de maturidade em IA — mapeando riscos, oportunidades e capacidade real de adoção;
  2. Governança de ponta a ponta — garantindo rastreabilidade, compliance e documentação dos processos;
  3. Segurança aplicada à IA — protegendo dados sensíveis usados em modelos e garantindo privacidade;
  4. Integração com ambientes legados — para que a IA não seja uma ilha, mas parte do ecossistema digital da empresa.

Não se trata apenas de usar IA — trata-se de usar com responsabilidade, com resultados concretos e com domínio técnico da operação.

O futuro não espera por quem hesita

Há uma janela de oportunidade clara para empresas brasileiras se posicionarem como protagonistas na transformação digital com IA. Mas ela exige menos PowerPoint (ou Canva, já que o PPT praticamente “morreu”) e mais projeto real, com começo, meio, fim e métricas objetivas.

Enquanto metade das empresas já começou a andar, a outra metade segue fazendo planos. E nesse ritmo, a distância entre as que executam e as que apenas teorizam só tende a aumentar.

Minha pergunta é simples: Você está usando IA como ferramenta de vantagem competitiva ou ainda está preso nos debates de comitê?

Se sua empresa quer acelerar com segurança, é hora de parar de adiar decisões. A tecnologia está pronta. A necessidade é urgente. A GeniAll está aqui para simplificar o caminho.

Quer entender como a GeniAll pode ajudar sua empresa a estruturar, governar e escalar projetos de IA com segurança? Entre em contato com nosso time e conheça a plataforma que está destravando a Inteligência Artificial em grandes organizações do Brasil.

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