A corrida por implementação da Inteligência Artificial tem impactado diretamente como as empresas atuam e olham para seus colaboradores. A capacidade da tecnologia em otimizar processos, economizar tempo e trazer eficiência é obviamente inegável. No entanto, o que temos visto é o uso muitas vezes o uso incorreto da IA Generativa, o que acaba levando para um caminho que nem todos querem.
Falo por experiência própria que todos devem sim buscar o uso de IA, mas faço uma ressalva: a implementação precisa de maturidade. Ao mesmo tempo, não dá para esperar outro momento, já que o “timing” é fundamental para não ficar para trás. Como então vencer esse dilema entre confiabilidade e tempo?
Para mim, são duas palavras: maturidade e expertise. Até porque estamos observando um movimento que não leva a nenhum ganho. De um lado, colaboradores que querem utilizar a IA, mas fazem isso escondido por receio da reação dos gestores – escrevemos um texto sobre isso, clique aqui e leia mais. Do outro, as empresas lutando para controlar o uso da IA pelos trabalhadores.
É isso mesmo, pode até parecer incoerente, haja visto que observamos hoje uma corrida em busca da implementação de IA, mas as empresas já tentam diminuir esse uso pelos colaboradores. Em minhas leituras recentes, deparei-me com um texto da Folha de S.Paulo que falava exatamente sobre isso. Deixo aqui o link para quem quiser ler.
Mas basicamente, uma pesquisa do Federal Reserve (Fed) mostrou que quase um quarto da força de trabalho dos EUA já utiliza IA generativa semanalmente, com números ainda mais altos nos setores de software e financeiro. O grande porém é que a velocidade dessa adoção supera a capacidade das empresas de criarem regras claras, oferecerem treinamento adequado e garantirem a segurança de seus dados.
Sim, essa é uma grande e real preocupação. Para fazer uma analogia, não possuir diretrizes bem definidas é como tirar o bolo do forno antes da hora: o processo não está completo e os riscos daquilo dar errado são grandes. Dados confidenciais podem ser expostos, as soluções podem ser mal implementadas e, em alguns casos, as empresas acabam dependentes de plataformas externas, sem considerar as implicações de longo prazo. Em setembro de 2024, menos da metade das organizações pesquisadas havia implementado políticas claras sobre o uso de IA generativa.
Assim, algumas empresas optaram inicialmente por proibir o uso da IA generativa, como Apple, Samsung e Goldman Sachs. Essas organizações buscaram proteger a privacidade de dados e evitar riscos cibernéticos. Contudo, à medida que a IA se torna essencial para a competitividade, é evidente que políticas proibitivas são insustentáveis.
Imagine o cozinheiro que, com medo de errar, deixa o bolo no forno até queimar. É exatamente isso que irá ocorrer com empresas que perderem o “timing” da adoção de IA. O caminho ideal está no equilíbrio: permitir que a IA seja utilizada, mas com as condições e o suporte adequados para que “o bolo saia perfeito”.
Para garantir que a IA seja usada de maneira correta, as organizações precisam investir em políticas não punitivas, mas sim em treinamento. Assim como um cozinheiro que domina o ponto certo do bolo, as empresas precisam desenvolver maturidade para integrar a IA em suas operações, incentivando o uso responsável e seguro da tecnologia. Essa abordagem permite:
- Explorar o potencial da IA de forma estruturada;
- Capacitar colaboradores para utilizá-la de forma alinhada aos objetivos estratégicos;
- Evitar erros e problemas como o uso inadequado ou riscos de segurança.
Mais do que isso, é necessário criar uma cultura de inovação. Empresas que não possuem recursos para desenvolver soluções próprias devem buscar suporte especializado para escolher as ferramentas certas e evitar a dependência excessiva de plataformas externas.
Nesse sentido, cito aqui o Grupo Ivy como parceiro ideal para empresas que desejam implementar a IA com eficiência e segurança. Com nossa expertise e a homologação para contratar profissionais em mais de 150 países, somos capazes de desenvolver políticas claras e efetivas para o uso de IA.
Recentemente, criamos uma solução chamada GeniALL, desenvolvida para integrações rápidas e sem interrupções, reduzindo o tempo e os custos associados à implementação de IA. Essa ferramenta é capaz de se conectar a mais de 110 ERPs e outros sistemas corporativos, garantindo uma transição suave e ágil.
Para seguir na analogia do bolo, com nosso suporte sua empresa não corre o risco de servir um bolo solado ou queimado. Em vez disso, você garante o ponto perfeito, aproveitando todo o potencial da IA para avanços significativos.
E você, concorda com essa abordagem sobre o uso da IA? Acredita que falta maturidade para colocarmos em prática todos os benefícios que essa tecnologia pode trazer? Me coloco totalmente à disposição para conversar sobre o tema. Será um prazer trazer um pouco mais de nossa visão sobre isso e até mesmo dar uma breve mentoria sobre o uso da IA em seu negócio.
