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Today: 29 de June de 2025
20 de March de 2024
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Inteligência Artificial e a nova era dos empregos

A transformação digital, simbolizada pelo avanço arrebatador da Inteligência Artificial (IA), tem sido comparada, por muitos, ao poder de um Tyrannosaurus rex na selva pré-histórica: dominante, imponente e, para muitos, uma ameaça capaz de devorar indiscriminadamente tudo o que encontra pela frente, incluindo empregos. Essa visão, amplamente difundida, alimenta um temor quase instintivo entre profissionais de diversos setores, temendo que suas carreiras sejam as próximas na fila do extermínio.

Uma pesquisa recente reforça esse sentimento, revelando que cerca de 80% dos brasileiros acreditam que serão substituídos em seus postos de trabalho pela IA, e o FMI estima que 40% dos empregos globais podem ser afetados.

O medo da IA não é uma novidade para mim, já que muitas pessoas que nos procuram acabam trazendo algum receio. Contudo, esta percepção, embora compreensível, não abarca a totalidade da narrativa.

Ao lado do temível T-Rex, existe outro personagem nesta história: a lagartixa. Menos imponente, sem dúvida, mas extremamente útil. Assim como a lagartixa, que desempenha um papel vital em nossos ecossistemas ao controlar populações de insetos, a IA, quando observada sob uma lente diferente, revela-se não como um predador de empregos, mas como um facilitador de novas oportunidades e um propulsor de eficiência e inovação.

Neste cenário, enquanto alguns empregos diretos podem ser impactados, surgem novas vagas e demandas por habilidades até então inimagináveis. Fazendo um paralelo, é como a história do rádio, que muitos diziam que iria acabar com a chegada da TV, e depois da própria televisão, que também chegaria ao fim com o avanço dos streamings? Aí eu pergunto: você ainda escuta rádio ou assiste televisão? Pois é, ambos persistem, adaptados e evoluídos, e, em minha visão, os empregos seguem no mesmo caminho.

A integração da IA no mercado de trabalho não sinaliza o fim dos empregos, mas uma evolução destes. O desafio e a oportunidade residem na capacidade de reinvenção dos profissionais frente a essa nova realidade.

Até porque, a história da Inteligência Artificial não é recente; suas raízes remontam ao século passado, com o desenvolvimento dos primeiros modelos computacionais para redes neurais em 1943, e a publicação do artigo ‘Computing Machinery and Intelligence’ por Alan Turing em 1950, propondo o agora famoso Teste de Turing. Desde então, a IA evoluiu de maneiras que seus pioneiros talvez apenas sonhassem, e hoje, encontra-se intrinsecamente tecida no tecido de nosso dia a dia e operações empresariais.

O Grupo Ivy compreende profundamente essa trajetória e o potencial transformador da IA. Posicionamo-nos na vanguarda dessa revolução, não apenas como observadores, mas como agentes ativos de mudança. Através da educação contínua, do desenvolvimento de novas competências e da adaptação às demandas emergentes do mercado, capacitamos profissionais e empresas a não apenas sobreviverem, mas prosperarem nesse novo ambiente.

Considerando isso, convidamos você a olhar além do imediatismo e das previsões apocalípticas. A IA, assim como a lagartixa em nosso jardim, pode ser um aliado valioso, eliminando tarefas redundantes e abrindo espaço para a criatividade, inovação e, acima de tudo, o crescimento humano.

No Grupo Ivy, estamos prontos para guiar essa transição, assegurando que nossos clientes e parceiros estejam à frente dessa curva, transformando potenciais ameaças em oportunidades inestimáveis. Como você vê o impacto da IA em sua carreira e no futuro do seu trabalho?

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