Tenho falado bastante sobre SRE em minhas últimas postagens, e isso tem ocorrido porque em meus contatos com parceiros da Ivy e alguns dos principais players do mercado tenho percebido que a pressão por estabilidade, escalabilidade e eficiência nunca foi tão alta.
E é exatamente nesse ponto que entra o Site Reliability Engineering (SRE): uma abordagem de engenharia aplicada à operação que tem redefinido o modo como empresas modernas garantem a confiabilidade de seus sistemas.
Muito além da gestão de incidentes, SRE é uma prática que alinha engenharia de software a objetivos de negócio, com foco em automação, resiliência e governança. Quando bem implementada, ela não apenas evita falhas — ela gera valor.
Mas como estruturar uma estratégia de SRE sólida em meio a ecossistemas cada vez mais complexos e times sobrecarregados?
1. Fundamentos sólidos: resiliência, automação e visibilidade
Toda iniciativa de SRE precisa nascer sobre três pilares técnicos:
- Resiliência, com a capacidade de antecipar, absorver e se recuperar de falhas. Isso inclui testes de carga, cenários de recuperação de desastres e simulações com engenharia do caos.
- Automação, para eliminar tarefas repetitivas e manter os engenheiros focados no que realmente gera valor. Isso reduz tempo de resposta e aumenta a consistência dos processos.
- Observabilidade, indo além do monitoramento. Métricas, logs e rastreamentos em tempo real permitem ações proativas, baseadas em sinais confiáveis — não apenas alertas.
2. SLOs, SLIs e SLAs: visibilidade que orienta investimento
Estabelecer SLIs (Service Level Indicators), SLOs (Objectives) e SLAs (Agreements) é essencial para criar transparência, previsibilidade e compromisso com o negócio. SLOs funcionam como metas operacionais internas, enquanto os SLAs garantem ao cliente a entrega mínima esperada.
Um exemplo prático: em uma de nossas implementações, conseguimos elevar a disponibilidade de uma aplicação de 97% para 99% ao redefinir SLOs e criar visibilidade acionável sobre os indicadores críticos. Resultado? Menos usuários impactados, menos retrabalho, mais confiança no produto.
3. Escalabilidade sem desperdício: eficiência real com FinOps
SRE não é apenas confiabilidade — é também eficiência de plataforma. Ao criar ferramentas de autosserviço e visibilidade sobre consumo de recursos, conseguimos reduzir custos sem comprometer performance.
Já vimos reduções de mais de 70% em custos com logs, apenas otimizando ingestão de dados e aplicando padrões de log-size. Isso mostra como engenharia e gestão financeira podem — e devem — andar juntas.
4. Pós-incidente como mecanismo de evolução
Incidentes vão acontecer. O diferencial está em como reagimos. A análise pós-incidente (PIA) precisa ser blameless e orientada ao aprendizado. A ideia é evitar a repetição de erros, liberar os times para atuar com agilidade e institucionalizar o aprendizado técnico.
SRE eficiente não extingue o risco, mas garante que cada incidente gere uma versão mais robusta da operação.
5. A importância de parceiros com expertise real
Implementar SRE com profundidade exige mais do que ferramentas e processos. Exige expertise técnica, capacidade de adaptação e um time que compreenda os desafios de diferentes setores e arquiteturas.
É exatamente nesse ponto que o Grupo Ivy se destaca. Atuamos com profissionais altamente qualificados, com experiência prática em ambientes de missão crítica, preparados para entregar resultados com velocidade, consistência e governança.
Nosso modelo de atuação é flexível, transparente e orientado a valor:
- Qualidade técnica validada com base em cases de alto impacto
- Alocação rápida, com entendimento profundo do contexto de cada cliente
- Ampla cobertura de tecnologia, incluindo especialização em todas as principais nuvens (AWS, Azure, GCP, Oracle, IBM)
- Sem fidelização contratual: não penalizamos nossos parceiros com cláusulas de permanência ou multas
- Reposição ágil e sem custo adicional em caso de necessidade de substituição
Trabalhamos com foco total em performance e continuidade de negócio, sem burocracia e sem surpresas.
A confiabilidade deixou de ser um diferencial técnico. Hoje, ela é parte da estratégia. Se sua empresa busca escalar operações, reduzir riscos e entregar mais valor com menos desperdício, talvez o próximo passo seja estruturar uma prática de SRE de verdade — com quem sabe fazer.
Sua operação precisa ser confiável, escalável e eficiente, mas você não precisa enfrentar esse desafio sozinho. Vamos construir juntos a jornada para evoluir sua maturidade em SRE e transformar confiabilidade em vantagem competitiva.
Fale com nosso time e descubra como aplicar SRE de verdade, com quem entrega resultado em ambientes complexos.