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Today: 29 de June de 2025
7 de January de 2025
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Brasil é o sexto colocado em ranking mundial de cibersegurança

O Brasil subiu para a 6ª posição no ranking global de conhecimento sobre cibersegurança e privacidade online, mostrou um estudo recente da NordVPN. Como alguém que está sempre próximo do assunto, vejo esse resultado como evolução no cenário nacional, sobretudo quando temos notícias e mais notícias sobre sofisticação de aumento no volume de ameaças cibernéticas.

No entanto, apesar de ver este avanço como bastante significativo, acredito que ainda há um longo caminho a percorrer para garantir a segurança digital de forma ampla.

Sobre o levantamento, ele traz alguns números bastante interessantes:

  • 97% dos brasileiros sabem criar senhas fortes;
  • 90% estão cientes dos riscos de compartilhar dados sensíveis nas redes sociais;
  • 93% demonstraram habilidade em reconhecer ofertas suspeitas em serviços de streaming;
  • 91% demonstraram conhecimento em permissões de aplicativos;

Em minha visão, esses dados mostram que, ao menos em aspectos fundamentais de segurança digital, a população brasileira tem melhorado consideravelmente.

Contudo, o estudo também revela áreas que ainda exigem nossa atenção. Uma das maiores preocupações está relacionada à baixa compreensão dos brasileiros sobre os riscos associados à privacidade no uso da Inteligência Artificial. Apenas 6% dos entrevistados têm consciência desses perigos.

Esse dado me gerou um grande alerta! Com a IA cada vez mais presente em processos corporativos e na vida cotidiana, essa falta de conhecimento pode resultar em uma vulnerabilidade significativa, tanto para os indivíduos quanto para as empresas.

Em minha opinião, a ascensão do Brasil no ranking é notável, mas ela destaca que ainda há necessidade de mais educação e conscientização. Até porque, os desafios são persistentes.

Como profissional da área, sei que muitos dos problemas mais sérios não são apenas técnicos, mas também comportamentais. Por exemplo, apenas 64% dos brasileiros entendem a importância de atualizar aplicativos, uma prática simples e fundamental para a proteção de dispositivos. Isso mostra que, mesmo quando a tecnologia está disponível para garantir a segurança, a conscientização sobre como usá-la adequadamente ainda é insuficiente.

Qual o papel das empresas?

Bom, pode parecer “chover no molhado”, mas acredito que as empresas têm um papel vital nesse processo. Setores como o de TI e financeiro lideram em conscientização e práticas de cibersegurança, como mostra o estudo, mas a realidade é que muitas empresas brasileiras ainda não possuem uma equipe de TI madura o suficiente para lidar com esses desafios de forma autônoma.

Nesses casos, o Outsourcing de TI surge como uma solução estratégica. Ao contar com especialistas externos, que trazem um conhecimento atualizado sobre as ameaças e melhores práticas, essas empresas conseguem equilibrar a adoção de novas tecnologias com a necessidade de proteger dados e manter a humanização dos processos.

O Outsourcing permite que empresas de diferentes setores mantenham suas operações seguras sem precisar investir em equipes internas completas de TI. Essa parceria é essencial para empresas que querem continuar competitivas no mercado digital.

Pensando nisso, deixo aqui um link para quem quiser saber mais sobre a atuação do time da Ivy. Falo com orgulho que somos homologados para a contratação de talentos em mais de 150 países, o que nos permite atender a uma ampla variedade de necessidades e demandas globais, sempre com o compromisso de excelência e eficiência.

Com nossos profissionais altamente qualificados, temos soluções e ferramentas que contribuem para a identificação dos alvos e principais vulnerabilidades que podem gerar riscos e prejuízos para a companhia.

Além disso, gosto de citar que contamos com o processo de “Technical Due Diligence”, no qual envolvemos uma equipe especializada para uma análise detalhada dos aspectos técnicos de uma empresa, como seus ativos tecnológicos, infraestrutura, sistemas, propriedade intelectual, vulnerabilidades de segurança e outros fatores relacionados à tecnologia, ajudando nossos clientes a mitigar riscos, avaliar oportunidades e enviando informações claras e detalhadas sobre o estado tecnológico da empresa

Dessa forma, acredito que atuamos fortemente para melhorar o ecossistema como um todo. Por isso, ver o Brasil subir no ranking global de cibersegurança é animador. Obviamente, destaco que a conscientização sobre segurança digital é uma jornada contínua, que precisa evoluir à medida que novas tecnologias, como IA e machine learning, se tornam mais integradas ao nosso dia a dia, mas acredito que estamos no caminho.

Claro que ainda há espaço para que as empresas continuem investindo em educação sobre cibersegurança. Somente assim poderemos garantir que o Brasil continue avançando nesse ranking e, mais importante, que esteja preparado para enfrentar os desafios cada vez mais complexos do mundo digital.

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